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Nova Timboteua,02/09/2025

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STF reforça segurança para julgamento de trama golpista em Brasília

jornalpara.com.br
STF reforça segurança para julgamento de trama golpista em Brasília

O Supremo Tribunal Federal (STF) iniciou nesta segunda-feira (1º) um esquema de segurança reforçado para o julgamento de uma suposta trama golpista que teria buscado manter o ex-presidente Jair Bolsonaro no poder. A medida ocorre na véspera do início da análise do caso e deve permanecer até o dia 12 de setembro, conforme o cronograma estabelecido pelo tribunal.




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Entre as ações está o monitoramento da circulação de pessoas na Praça dos Três Poderes e nas vias de acesso ao STF. Policiais realizarão abordagens, revistas em mochilas e bolsas, além de varreduras com drones de imagem térmica. A Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF) também instalou uma célula integrada de inteligência para acompanhar a movimentação em Brasília e nas redes sociais, com foco em medidas preventivas.



Restrições e controle de acesso



Manifestações e acampamentos nas imediações do Supremo estão proibidos. Ainda assim, a rotina na região central de Brasília deve sofrer alterações, já que mais de três mil pessoas se inscreveram para acompanhar as sessões, que têm vagas limitadas. Além disso, 501 jornalistas nacionais e estrangeiros solicitaram credenciamento para cobertura do julgamento.



O público terá acesso restrito e com fiscalização rigorosa, especialmente durante o desfile de 7 de setembro, quando haverá bloqueios na Esplanada dos Ministérios. Objetos como armas, fogos de artifício, mochilas grandes, recipientes de vidro e drones sem autorização não serão permitidos.



Réus e acusações



O principal réu do processo é o ex-presidente Bolsonaro, que está em prisão domiciliar e só poderá comparecer presencialmente com autorização do ministro Alexandre de Moraes, relator da ação. Outros sete acusados, entre civis e militares próximos ao ex-presidente, também poderão acompanhar o julgamento.



Segundo a Procuradoria-Geral da República, eles respondem por crimes como:



integrar organização criminosa armada,



tentativa de golpe de Estado,



atentado violento contra o Estado Democrático de Direito,



dano qualificado com violência e ameaça,



deterioração de patrimônio público tombado.



As penas somadas podem ultrapassar 40 anos de prisão.



Fonte: Ag. Brasil



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