Esteticista internada em comunidade terapêutica em AL sofreu agressões e intoxicação por medicamentos, aponta laudo do IML

Claudia Pollyanne mulher morreu em clínica de reabilitação Marechal Deodoro
Arquivo pessoal
A esteticista Cláudia Pollyanne, que estava internada em uma comunidade terapêutica para dependentes químicos em Marechal Deodoro, morreu de insuficiência respiratória decorrente de agressões e intoxicação por medicamentos, segundo laudo do Instituto Médico Legal (IML). O resultado foi divulgado nesta segunda-feira (25) pela Polícia Científica.
Após a morte da esteticista, uma série de denúncias de maus-tratos contra internos foram feitas para a Polícia Civil. Os proprietários foram presos e a instituição foi interditada.
No exame cadavérico, o perito médico-legista Lucas Emanuel identificou lesões em diferentes regiões do corpo da esteticista, em estágios evolutivos variados, o que indica episódios anteriores de agressão.
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Amostras de sangue, humor vítreo, que é um gel transparente que preenche a cavidade posterior do olho, e de conteúdo estomacal colhidos durante exame de necropsia passaram por análise toxicológica.
O laudo do Instituto de Criminalística apontou a presença de medicamentos pertencentes a diferentes classes, incluindo antidepressivos, antiepilépticos, antipsicóticos, benzodiazepínicos e anti-histamínicos.
“Diante dos achados, o laudo pericial conclui que a causa terminal do óbito foi insuficiência respiratória aguda, com participação contributiva de traumatismos cranianos e intoxicação medicamentosa, no contexto de episódios reiterados de violência”, afirmou Lucas Emanuel.
O perito médico legista afirmou que a dinâmica dos fatos e a cronologia dos eventos dependerá dos avanços das investigações conduzidas pela Polícia Civil.
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